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Totalitarismo é um regime político baseado na extensão do poder do Estado a todos os níveis e aspectos da sociedade ("Estado Total").
Pode ser resultado da incorporação do Estado por um Partido (único e centralizador) ou da extensão natural das instituições estatais. Geralmente, é um fenômeno que resulta de extremismos ideológicos e uma paralela desintegração da sociedade civil organizada.
O totalitarismo é um regime inserido na 'sociedade de massas', não existindo enquanto tal antes do século XX. São paradigmas na história os regimes totalitários de Adolf Hitler e Josef Stalin, respectivamente na Alemanha e na União Soviética.
O Totalitarismo foi objeto de sátira na obra de George Orwell.

Entre - guerras é período que se estende do fim da primeira guerra mundial, em 11 de novembro de 1918, até o início da segunda guerra mundial, em 1 de setembro de 1939.
O período foi marcado pela quebra da bolça de Nova Yorque, associada a graves tensões políticas, atingindo com a elevação dos regimes totalitários em alguns países europeus, mas sendo assim esse período ocorreu também no resto do mundo. Na Alemanha e na Italia, surgiram o nazismo e o fascismo, respectivamente. No Brasil, além do surgimento de um movimento de inspirações semelhantes ao fascismo, o integralismo, houve a ascensão de Getúlio Vargas ao poder, instaurando o Estado Novo. Esse período entre - guerras pôs fim à hegemonia do capitalismo, e o socialismo foi colocado em prática. Quando socialismo infiltrou-se na Rússia deu origem aos partidos de oposição ao Czarismo. Esses partidos são:
Os bolcheviques: eram a maioria, formados por camponeses e operários, com o objetivo de implantação imediata da revolução socialista. A base dos bolcheviques era a ação dos sovietes que pregavam PAZ, PÃO e TERRA. A paz que eles tanto queriam era a saída da Rússia da Primeira Guerra Mundial; o pão era comida para os miseráveis, acabar com a fome; e a terra era terra para quem nela trabalha (reforma agrária).
Os mencheviques: eram a minoria, formados por burgueses que defendiam a implantação do socialismo de forma intermediária.
Nesse período os Estados Unidos passou a ser a maior potência mundial, tendo em suas mãos em torno de 50% de todo ouro mundial.

Crise de 29

Nas primeiras décadas do século XX, os EUA passavam por uma fase de grande crescimento econômico, alavancando a economia do mundo inteiro. Contudo, os Estados Unidos começaram a encontrar sérias dificuldades econômicas a partir de 1925, devido, principalmente, ao fato dos salários não terem acompanhado o aumento da produção. Assim, havia muitos produtos, porém não havia quem comprasse, pois os salários eram pequenos e os empregos foram reduzidos, gerando assim, uma superprodução e uma crise no sistema econômico.

Os agricultores passaram a pegar empréstimos para armazenar seus produtos, não davam conta de pagar e perdiam suas terras. As indústrias, sem consumidores, foram obrigadas a reduzir sua produção e demitir milhares de funcionários. Obviamente toda essa crise chegou ao mercado de ações, ocasionando o “crash” (quebra), pois o preço de suas ações caia constantemente. Assim, diversos bancos, seguradoras, indústrias, foram a falência, provocando o desemprego de mais de 12 milhões de norte-americanos.

O nazi-facismo foi o periodo da segunda Guerra mundial em que existia o Facismo italiano por meio do ditador Benito Mussolini e na Alemanha o Nazismo de Hitler, ambos lutavam pelos ideais de seus paises assim pois exixtiam alianças de seus paises por isso este periodo foi conhecido como nazi-facismo. Mas o que mais foi temido era o Nazismo devido ao grande massacre naquele país.

A Guerra Civil na Espanha - 1936 -1939




A Guerra Civil espanhola (1936-39) foi o acontecimento mais traumático que ocorreu antes da 2ª Guerra Mundial. Nela estiveram presentes todos os elementos militares e ideológicos que marcaram o século XX.
De um lado se posicionaram as forças do nacionalismo e do fascismo, aliadas as classes e instituições tradicionais da Espanha (O Exército, a Igreja e o Latifúndio) e do outro a Frente Popular que formava o Governo Republicano, representando os sindicatos, os partidos de esquerda e os partidários da democracia.
Para a Direita espanhola tratava-se de uma Cruzada para livrar o país da influência comunista e da franco-maçonaria e restabelecer os valores da Espanha tradicional, autoritária e católica. Para tanto era preciso esmagar a República, que havia sido proclamada em 1931, com a queda da monarquia.
Para as Esquerdas era preciso dar um basta ao avanço do fascismo que já havia conquistado Itália (em 1922), a Alemanha (em 1933) e a Áustria (em 1934). Segundo as decisões da Internacional Comunista, de 1935, elas deveriam aproximar-se dos partidos democráticos de classe média e formarem uma Frente Popular para enfrentar a maré de vitorias nazi-fascistas. Desta forma Socialistas, Comunistas (estalinistas e troskistas) Anarquistas e Democratas liberais deveriam unir-se para chegar e inverter a tendência mundial favorável aos regimes direitistas.
Foi justamente esse conteúdo, de amplo enfrentamento ideológico, que fez com que a Guerra Civil deixasse de ser um acontecimento puramente espanhol para tornar-se numa prova de força entre forças que disputavam a hegemonia do mundo. Nela envolveram-se a Alemanha nazista e a Itália fascista, que apoiavam o golpe do Gen. Franco e a União Soviética que solidarizou-se com o governo Republicano.
Antecedentes da guerra
A Espanha ainda nos 30 era um anacronismo histórico. Enquanto a Europa ocidental já possuía instituições políticas modernas, no mínimo a um século a Espanha era um oásis tradicionalista, governada pela "trindade reacionária"(O Exército, a igreja católica e o Latifúndio), que tinha sua expressão última na monarquia burbônica de Afonso XIII. Vivia nostálgica do seu passado imperial grandioso, ao ponto de manter um excessivo número de generais e oficiais (1 general para cada 100 soldados, o maior percentual do mundo), em relação às suas reais necessidades.
A igreja, por sua vez, era herdeira do obscurantismo e da intolerância dos tribunais inquisitoriais do santo Oficio, era uma instituição que condenava a modernidade como obra do demônio. E no campo, finalmente, existiam de 2 a 3 milhões de camponeses pobres, los braceros, submetidos às práticas feudais e dominados por uns 50 mil hidalgos, proprietário de metade das terras do país.
Como resultado da grave crise econômica de 1930 (iniciada pela quebra da bolsa de valores de N. Iorque, em 1929), a ditadura do Gen. Primo de Rivera, apoiada pelo caciquismo (sistema eleitoral viciado que sempre dava seus votos ao governo), foi derrubada e, em seguida, caiu também a monarquia. O Rei Afonso XIII foi obrigado a exilar-se e proclamou-se a República em 1931, chamada de "República de trabajadores".
A esperança era que doravante a Espanha pudesse alinhar-se com seus vizinhos ocidentais e marchar para uma reforma modernizante que separasse estado e igreja e que introduzisse as grandes conquistas sociais e eleitorais recentes, além de garantir o pluralismo político e partidário e a liberdade de expressão e organização sindical. Mas o país terminou por conhecer um violento enfrentamento de classes, visto que à crise seguida por uma profunda depressão econômica, provocando a frustação generalizada na sociedade espanhola.

1 comentários:

Wanessa*-* disse...

muito bom!!!
demais..

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