Uma nova ordem internacional


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O Mundo sob nova ordem

Com o fim da Guerra Fria, da ordem fundada na divisão mundial entre socialistas e capitalistas e seus aliados, a supremacia econômica de três polos tem se destacado: a América do Norte, cujos três paises se organizaram no Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta),sob hegemonia dos Estados Unidos; a União Europeia(EU),na qual desponta a liderança de Alemanha e Inglaterra; e a região do Pacífico, sob liderança do Japão. Para se ter uma idéia do poderio econômico dessas potências, elas realizam mais de 60% das trocas comerciais do planeta.
Na região asiática emergiu outro fator inovador dessa nova ordem: o caso chinês,cuja economia em continuado crescimento - cerca de 10% ao ano desde 1978 – transformou o país em um dos mais dinamicos eixos comerciais do mundo.
Em contraposição à riqueza de boa parte das populações dos polos dinâmicos do capitalismo, evidenciou-se o mundo pobre, composto de populações mergulhadas em índices socioeconômicos alarmantes. No final do século XX, elas representavam 80% da população global e detinham apenas 17,3% da riqueza total.

Globalização e expansão capitalista

O termo globalização passou a ser usado com frequencia a partir da penultima decada do seculo XX. A palavra designa a dissolução das fronteiras que separavam as economias do mundo,tornando o planeta uma grande “aldeia global”, em que todos os paises encontram-se iintimamente inteligados. Dessa forma, o término da ordem fundada na Guerra Fria deu início a uma nova ordem,assentada nessa interligação econômica glogalizada.

A integração social, por exemplo, está muito longe de se concretizar quanto à efetivação do pertecimento de todos a um mundo globalizado. Ao contrário, as últimas décadas ampliaram muityo as diferenças e a exclusão das regiões e das popluações mais pobres. Em 2000, por exemplo, somente a cidade de Tóquio,no Japão, tinha mais telefones que todo o continente africano.


Globalização e neoliberalismo

Diretamente ligada à Terceira Revolução Industrial, a nova ordem econômica capitalista evolveu o mundo intensa e rapidamente,liderada pelos grandes conglomerados empresariais e pelos governos dos países desenvolvidos. Entre esses últyimos, destaca-se Grupo dos 7, ou G7, um colegiado informal das potências que têm predominado na economia do mundo:Estados Unidos, Canadá, Alemanha, ReinoUnido,Franca,Italia eJapão.

Para atingir seus objetivos,os lideres da globalização têncontado com os poderosos mecanismos dos organismos supranacionais, com aOrganização Mundial do Comérico(DMC) e FundoMonetário Internacional(FMI). Como parte do processo,foram ampliados os espaços economicos para a atuação empresarial, com privatizações e diminuição da ação controladra dos Estados sobre a produção, o comercio e as finanças. Com isso, valorizou-se a economia de mercado, numa política denominada neoliberalismo.

Agravamento do quadro social

No final do século XX, a organização Internacional do Trabalho(OIT) divulgou que estavam desempregados ou subempregados mais de 30% da População Economicamente Ativa(PEA) do mundo, formada por cerca de um bilhão de pessoas. Taxas elevadíssimas desemprego atingiam, então, até mesmo países europeus desenvolvidos, cmo Espanha, França e Alemanha.

Considerando somente o numero de desempregados registrado em 2007, a OIT apontava um total de 179,5 milhões; diante da crise internacional iniciada em 2008, estimava-se um acréscimo de mais 50,5 milhões para 2009, chegando a mais de 230 milhões em todo o mundo.

Neoliberalismo na América Latina

As elites predominaram na política e na economia dos países latino-americanos por todo o século XX. O quadro de relativa subordinação econômica aos eixos dinâmicos do capitalismo mundial também foi mantido e até ampliado, e nas duas últimas décadas do seculo prevaleceram os processos de redemocratização e remodelação econômica. Nos anos de 1980, predominaram a recessão e a inflação alta, o que ampliou as desigualdades sociais na região. A estabiliação monetária e o fim da inflação galopante só foram conseguidos no últimos anos do século,quandovários países passaram a seguir o receituário doCOnsenso deWashington.

A instabilidade mexicana

NoMéxio, nos anos 1990, o governo de presidente Andrés Salinas de Gortari, do Partido Revoluciona´rio Intitucional(PR) adotou diversas medidaspara atrair capitais internacionais. Assinou, por exemplo, com os governos norte-americano e canadense, o Tratado deLivre Comercio da America do Norte, mas conhecido pela sigla em inglês Nafta, em vigor oficiamente desde primeiro de janeiro de 1994.

Cuba resiste

As políticas sociais em Cuba, em especial nos setores de educação e sáude, acabaram com o analfabetismo e criaram um estrutura médica considerada uma das melhores do mundo. Esse sistema bem-sucedido entrou em colapso a partir de 1989,com a desagregação do bloco socialista soviético, uma vez que a quase totalidade do comércio internacional cubano(85%) era feito com países socialistas, e 80% das importações de petroleo vinham da União Soviética(em troca, o pais oferecia basicamente açúcar).

Destaques recentes da América doSul – Argentina em meio às crises

Depoisda redemocratização durante o governoRaul Alfonsin, a União Civica Radical(UCR), assumiuopoder peronista Carlos Menen,eleito em 1989.No inicio de seu governo,marcadopor altas taxas inflacionárias e muito desemprego,o ministro da Economia, Domingos Cavallo, executou um plano economico emergencial que estabeleceu a paridade do peso argentino em relação ao dólar norte-americano, e atrelou a moeda nacional à moeda dos Estados Unidos.

Chile: abertura neoliberal e democratização

No final dos anos de1980, num acordo de partidos pela redemocratização dos país, denominada Concertación, os chilenos elegeram para presidente Patrício Aylwin(1989), que foi sucedido, em 1994, por Eduardo Frei. Nesse períod, o ex-ditador Pinochet conseguia criar para si o mandato de senador vitalício.

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